Coordenadora de Vetores demitida após protagonizar escândalo preconceituoso declara apoio a Humberto
A ex-coordenadora de vetores da Prefeitura de Água Clara, Maysa Pereira, que foi demitida do cargo após se envolver em um escândalo preconceituoso, agora declarou apoio ao candidato da oposição, Humberto Marques (MDB). O caso veio à tona após uma das vítimas de Maysa, mãe de uma criança com autismo (TEA), revelar anos de perseguição e assédio que sofreu desde 2013.
Segundo a vítima, Maysa a perseguia incessantemente, fazendo comentários depreciativos sobre sua aparência, saúde, e sobre seu relacionamento com o atual marido, que é o ex-marido de Maysa e pai da filha dela. A vítima inicialmente ignorou as provocações, acreditando que se tratava apenas de "dor de cotovelo". No entanto, a situação escalou quando Maysa passou a ameaçá-la fisicamente, afirmando que a agrediria e "quebraria suas pernas" caso retornasse a Água Clara.
Além disso, Maysa teria impedido o pai de sua filha de ter contato com a menina, uma situação que só foi revertida por decisão judicial. O estopim para a vítima veio quando Maysa começou a insultar seus filhos, incluindo um menino autista, proferindo ofensas como "defeituoso" e "castigo de Deus". As mensagens ofensivas enviadas por Maysa incluem frases como:
- "Linda maravilhosa, parece um travesti, eu superei, o que não superei foi o filho defeituoso."
- "Não vou rir, vai que é doença."
- "Seu filho parece um ratinho pessoalmente."
- "A genética era tão boa que bugou."
Além dessas ofensas, Maysa também fez comentários sobre a orelha do menino, dizendo que ele "nasceu com asas dobradas."
Diante dessas ofensas graves e contínuas, a mãe procurou a Delegacia de Três Lagoas, onde registrou diversos boletins de ocorrência contra Maysa, relatando xingamentos, ofensas e ameaças constantes.
Mesmo após a vítima ter apagado suas redes sociais para evitar mais assédio, Maysa continuou a persegui-la, utilizando vários números de WhatsApp para enviar mensagens ameaçadoras. Um desses números chegou a questionar de forma sarcástica: "Maysa perdeu o cargo, e o seu filho, deixou de ser autista?". Em outro momento, usando seu número próprio, Maysa enviou a mensagem: "Você faz Técnica de Enfermagem, né? Onde você vai trabalhar mesmo? Órgão público, né?", insinuando uma ameaça velada.
A postura desrespeitosa de Maysa, amplamente divulgada pela mídia estadual, resultou em sua demissão do cargo de coordenadora de vetores na Prefeitura de Água Clara. Logo após sua demissão, Maysa usou as redes sociais para declarar apoio aos candidatos da oposição Humberto e Alfredo. Em entrevista ao Portal Mídia Clara, ela afirmou que "Eu era Alfredo mesmo antes de ser demitida", sugerindo que já apoiava a oposição mesmo enquanto ocupava um cargo estratégico na administração pública.
O apoio de Maysa a Humberto e Alfredo levanta preocupações sobre a qualidade das pessoas que estão se alinhando à campanha da oposição. Além de Maysa, que agora figura como ré em diversos processos judiciais, a oposição já conta com o apoio de figuras envolvidas em escândalos de corrupção, agressão a mulheres e corrupção de menores. Com uma campanha marcada por alianças questionáveis, a candidatura de Humberto e Alfredo parece atrair o pior tipo de apoio, evidenciando a tentativa desesperada de grupos com históricos de más práticas para voltar ao poder em Água Clara.