Vereador Marcelinho Carvoeiro já foi condenado por manter empregados em situação precária
O vereador de Água Clara, Marcelo Batista de Araújo, conhecido como "Marcelinho Carvoeiro", já foi condenado pela Justiça do Trabalho devido à precariedade das condições oferecidas aos trabalhadores de sua carvoaria, a Pinus Preto, localizada na zona rural de Três Lagoas. A fiscalização realizada pela Superintendência Regional do Trabalho, em julho de 2017, constatou graves irregularidades, como a falta de exame admissional, ausência de registro do turno de trabalho, falta de instalações adequadas para refeições, banheiros insuficientes e condições sanitárias precárias nas frentes de trabalho. A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), resultando na emissão de nove autos de infração.
Em setembro de 2018, o juiz substituto do Trabalho, André Luis Nacer de Souza, condenou Marcelinho a pagar uma indenização de R$ 20 mil, valor que aumentou devido a juros, uma vez que o processo se estendeu por seis anos, em parte porque Marcelinho havia outorgado poderes a um outro réu, que não foi encontrado pela Justiça. Os valores bloqueados seriam revertidos para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).